Gentileza gera Gentileza

Quero fazer minha primeira postagem agradecendo a minha amiga Denis Rivera. Jornalista, budista, inteligente, criadora de gatos, como eu, e grande artista, por ter criado esse blog para mim de forma tão generosa.
Sei que eu não fui a única nem a primeira que teve o luxo de ter um Blog criado por Denis. Um luxo sim, pois ela é uma profissional de primeira grandeza e ofereceu seu tempo para isto.
E o que me fez agradecer a ela publicamente? Foi para podermos refletir sobre nossas relações nessa sociedade, contemporânea, ou pós- moderna como alguns autores preferem. Por que estamos nos afastando cada dia mais da gentileza nas interações interpessoais?
Somos grosseiros no trânsito, nos elevadores, nas recepções, na vida... Parece que nessa cultura da alta concorrência é quase um impedimento sermos gentis. Traço de fraqueza, de postura pouco aguerrida e, portanto de falta de condição de entrar de “igual para igual” na corrida da vida.
Penso também que nada me garante que terei uma segunda oportunidade de dizer para Denis do meu agradecimento. Sempre pode ser a última oportunidade de falar para outro o que sentimos, nunca sabemos o que nos aguarda o segundo seguinte da nossa vida.
Isso pode parecer para vocês uma visão negativa, pessimista da vida, mas é apenas uma visão realista. O problema é que nos acostumamos a olhar para a impermanência da existência sem percebê-la. O dia nasce e morre, a noite chega e vai embora, a maré enche e vaza, nossos amigos e pessoas queridas se vão, mas continuamos vivendo como se a continuidade das nossas atividades fosse certa como dois e dois são quatro, ou seria cinco?
Vamos aproveitar e amar, servir, agradecer, ajudar, dizer palavras amorosas e gentis, até por que o depois ...